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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

das lembranças da tarde


Como uma sentença impronunciável, por guardar em si tanta verdade sem sabor de mundo, pensou no absurdo que era ter saudade do futuro. Mas era isso que sentia. Saudade de quem viria, das coisas que guardaria na estante do quarto, da varanda da casa, de pisar nas folhas secas do outono que chegaria, dos livros que cantariam versos. Saudade. Sim, era isso tudo.

domingo, 13 de dezembro de 2009


Toda saudade tem um pouco de velhice¹




¹: Guimarães Rosa