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sexta-feira, 25 de março de 2011

Procura-se uma cara


E eu que queria escrever mais e melhor só postei coisas levemente constrangedoras até então. E se digo levemente não é para suavizar a péssima qualidade dos posts anteriores, mas tão só e somente pelo fato óbvio de que esse é quase um blog anônimo. Daqueles em que os registros ou resultados para qualquer busca - saliente-se qualquer busca -  ficam sempre perdidos na página 487 da lista do Google.

Poderia agora falar da minha vida pacata e reclusa, dos livros que tenho lido, da maravilha que é Tenda dos Milagres, da bela porcaria que é Cisne Negro e dos poucos planos para o futuro imediato - digo hoje e amanhã de manhã talvez. Embora tudo pareça tão necessário para mim, escrever é uma habilidade efêmera - eventualmente ela passa por você e, a depender das condições, se pode agarrá-la a sua  própria maneira. Nada tem passado por essas correntezas. Voltar a escrever aqui é pela hiperatividade do meu superego. Ele, no masculino mesmo, anda me tolhendo o direito ao silêncio e obriga a rabiscar linhas para esse exercício aborrecedor e imprescindível que é escrever.

Quero mudar a cara disso daqui. Pensei em litetarutura, cinema, lugares e uma outra enxurrada de coisas óbvias como turismo, gastronomia e política. Enquanto não decido se tenho linha ou continuou aqui misturando tudo, é só isso que tem pra viagem.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

das lembranças da tarde


Como uma sentença impronunciável, por guardar em si tanta verdade sem sabor de mundo, pensou no absurdo que era ter saudade do futuro. Mas era isso que sentia. Saudade de quem viria, das coisas que guardaria na estante do quarto, da varanda da casa, de pisar nas folhas secas do outono que chegaria, dos livros que cantariam versos. Saudade. Sim, era isso tudo.