Pendurei postais por toda a parede. Queria do azul uma cor menos celestial. Comprei livros novos e visitei todos os lugares que não conhecia muito bem: o meu quarto. O ócio é parceiro do tempo e, entre ritmos e frequências, distintas aqui se impuseram.
A saudade me deixou dois remos e duas fotografias: a da cidade e a da montanha. No verso daquele cartão não havia um convite gentil, só uma ordem inflexivelmente seca: partir ou diminuir. E no fim, foi no ruído do vento, dobrando para a imensidão, que se deu a sua sentença: viver.
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