Tem gente que odeia final de semestre - fica sem tempo, risco de prova final, estudar o que não estudou durante o período, gostar de dizer que anda estressado porque ainda acha que estress é coisa chic e besteiras do tipo. Mas tem aquelas pessoas que amam - gostam, de vez em quando, de ocupar os espaços vazios da vida.
Eu sou do tipo que não tenho preferência por semestre independente do estágio em que ele se encontre. Isso, principalmente, depois de constatar que em duas semanas eu tenho que resolver de vez as coisas pendentes da viagem, tendo paciência pra lidar com a demora da OUC em responder meus emails, duas provas de comunicação e política, que apesar de entender o assunto, gostar da aula e ter lido a bibliografia, ficou aterrorizado porque tenho dificuldade em ordenar meu raciocínio e dominar a minha leve insegurança sobre tudo (sim, insegurança faz parte de minha personalidade), um telejornal problemático, que incluiu da produção à edição num grupo que não funciona, um artigo gigantesco sobre a minha pesquisa na área de jornalismo ambiental feita durante os últimos 12 meses, o que vai me custar noites em claro , e, pra completar o pandemônio que minha vida vai se tornar em alguns dias, eu ainda tenho um caderno especial sobre o dois de julho lá do jornal.
Aí eu abro a minha agenda para organizar o que for possível e descubro que ainda tem a Nave, o Baile, o show de Takai, o show de Vanessa, e um livro de Vírginia Woolf, adquirido na última tentativa de zerar o saldo da poupança. E todos são compromissos altamente irrevogáveis.
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